Língua Portuguesa


Como fazer um relatório

Como um trabalho muito solicitado em universidades, principalmente para alunos de estágio, o relatório é um tipo de texto que deve informar, de modo ordenado, todos os acontecimentos dentro de um determinado período de tempo. No texto a seguir você vai aprender como fazer um relatório.
Existem basicamente dois tipos de relatórios, o acadêmico e o profissional, os dois obedecem normas e possuem o mesmo objetivo final: relatar o desenvolvimento de um trabalho ou de uma pesquisa, informando e quantificando os seus resultados de forma clara e pormenorizada.
Todos os tipos de relatório devem ser produzidos tendo como base o resultado de uma atividade ou pesquisa. Portanto, é preciso material de apoio para o seu desenvolvimento, sendo importante que, enquanto estiver realizando a ação objeto do futuro relatório, pesquisa, trabalho, estágio, etc., vá fazendo anotações de todos os pontos relevantes que encontrar e que lhe chamarem a atenção. Essa dica vale para o relatório sobre um livro, o relatório de estágio, de uma pesquisa ou de uma atividade qualquer. Anotar os pontos relevantes, dúvidas, pormenores, personagens principais, curiosidades e outros pontos que puderem ser aproveitados na elaboração do documento final. As notas mais simples podem ser importantes ao fazer o relatório, e tudo que não for usado pode ser descartado, então anote tudo que achar relevante ou interessante.
Assim como qualquer outro trabalho acadêmico ou documento, o relatório precisa necessariamente ter objetivos bem definidos e deve ser dividido em introdução, desenvolvimento e conclusão. O título deve ser simples e vir seguido da identificação (nome, turma ou departamento).
Na introdução do relatório deve constar resumidamente todo o conteúdo do mesmo, junto com os objetivos, a abrangência da pesquisa ou trabalho que resultou o relatório e a metodologia utilizada. No desenvolvimento devem constar os dados, depoimentos e estatísticas que podem ser organizados em textos, utilizando também gráficos e tabelas para enriquecer e dar consistência ao seu trabalho.
O relatório, diferente dos demais trabalhos e documentos, não tem o objetivo de argumentar, mas sim de relatar dados ou informações coletadas ou observadas. A conclusão deve trazer o fecho de todos os dados apresentados.
A redação do relatório deve usar uma linguagem formal e técnica quando necessário, contudo deve ser clara e concisa. Prefira a ordem direta e evite erros gramaticais. Fazer um relatório implica comunicar fatos, resultados, sendo imprescindível que você atinja ao menos esses objetivos básicos.

Fonte: http://www.lendo.org

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Brevíssima história da língua portuguesa

É bom lembrar que o português é uma língua neolatina, isto é, que teve origem no latim, no idioma dos romanos. Todos sabem que os romanos conquistaram boa parte do continente europeu, o norte da África e estenderam seu domínio até parte da Ásia, e isso por muitos séculos ( do séc. VIII a.C. ao séc. V d.C.). Com o passar do tempo, porém, os romanos foram perdendo força e também as terras ocupadas para outros povos. Na Hispânia- nome latino do que entendemos, grosso modo, como península Ibérica, o latim vulgar (ou seja, o falado pelo povo), mesclado aos idiomas da região, acabou por dar origem a novos dialetos. De um desses romanos (nome genérico dos dialetos derivados do latim) nasceu o português, língua cujo nome deriva de Portugal (Portucale), a nação fundada, em 1143, por Afonso Henriques, filho de D. Henrique, um dos grandes nomes da resistência europeia ao domínio do mouro. [Após três séculos de domínio germano, a península Ibérica foi tomada, no séc. VIII, pelos árabes. Por muitos anos os povos ibéricos lutaram contra a invasão moura, e os que ofereceram maior resistência, dizem os historiadores, foram os lusitanos.]

Portugal prosperou ao longo dos séculos, e, na época das Grandes Navegações, estendeu seus domínios pela Ásia, África e Brasil. Com o correr dos séculos as colônias foram conquistando sua independência política. A língua portuguesa, porém, desde o período de colonização estendeu-se sobre os três continentes e destes não mais saiu.

A nova ortografia sem mistério - do ensino fundamental ao uso profissional
Paulo Geiger e Renata de Cássia Menezes da Silva

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Congo ensinará português nas escolas

Acordo garante ensino da língua no país africano em 2011

Um acordo assinado em junho entre Portugal e a República do Congo prevê que a língua portuguesa seja ensinada nas escolas congolesas a partir de 2011. A ideia, explicou Basil Ikoubéké, ministro dos Negócios Estrangeiros do Congo, é que o país africano se aproxime de seus vizinhos. A princípio, a implantação do ensino da língua será experimental e voltada para diplomatas congoleses, com a ajuda de professores de Portugal.

Em entrevista à BBC Brasil, Domingos Alvim, que negociou o acordo pelos portugueses, afirmou que o ensino do idioma começará em setembro de 2011.

Até lá , faltam alguns detalhes a serem acertados, entre eles o número de escolas congolesas que irão adotar o idioma.

Revista Língua/setembro de 2010

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LER PARA CRIANÇAS COM MENOS DE UM ANO MELHORA DESEMPENHO ESCOLAR FUTURO

Quem pensa que ler para bebês é perda de tempo pode estar redondamente enganado. Estudos provam que esta prática, feita com regularidade desde a tenra infância, pode melhorar o desempenho escolar das crianças..

De acordo com David Dickinson, especialista em alfebetização pela Universidade de Harvard, não se trata exatamente de ler narrativas como as de fadas para bebês com menos de um ano, mas dar-lhes livros com imagens para que folheiem.

Dickinson apresentou na última edição da Bienal do Livro de São Paulo estudos que relacionam a leitura precoce ao desenvolvimento da linguagem.

Constatou-se que crianças com menos de 3 anos, cuja família possui hábito de leitura, demonstram aos 10 anos um desempenho escolar melhor.

Fonte: O Estado de S. Paulo
 
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8 MOTIVOS PARA INCENTIVAR A LEITURA

1. DESENVOLVE O REPERTÓRIO
Ler é um ato valioso para o crescimento pessoal e também profissional de seus alunos.

2. AMPLIA O CONHECIMENTO GERAL
Além de ser envolvente, a leitura expande as referências e capacidade de comunicação.

3. ESTIMULA A CRIATIVIDADE
Ler é fundamental para soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares e personagens.

4. AUMENTA O VOCABULÁRIO
Graças aos livros, descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos.

5. EMOCIONA E CRIA IMPACTO
Quem já se sentiu triste ou alegre ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem.

6. MUDA SUA VIDA
Quem lê desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida.

7. LIGA O SENSO CRÍTICO NA TOMADA
Livros, inclusive os romances, ajudam a entender melhor o mundo e nós mesmos.

8. FACILITA A ESCRITA
Ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Quem lê mais escreve melhor.

Nova Escola
Janeiro/Fevereiro 2010

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Meio/meia

Meio
Concordará com o elemento a que se referir, quando significar "metade" de alguma coisa. Por exemplo: Era meio-dia e meia (hora); Ela tomou meia garrafa de vinho.

Ficará invariável, quando significar "um pouco", "mais ou menos". Por exemplo: A porta estava meio aberta; Ela ficou meio zangada comigo.

Quando formar substantivo composto, ambos os elementos variarão. Por exemplo: Os meios-fios ficaram altos demais.

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Bebês assimilam idioma materno ainda no útero

Linguagem é influenciada três meses antes do nascimento

Por Minha Vida

Quando será que a fala do bebê começa a ser influenciada pelo idioma dos pais? Um estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Wuerzburg, na Alemanha, identificou que o bebê emite sons no idioma da mãe assim que começa a assimilar a língua.

Os pesquisadores revelam também que o bebê começa a desenvolver a linguagem baseando-se no que acontece à sua volta três meses antes de nascer. Além disso, os pesquisadores afirmam que a novidade é que os recém-nascidos não são capazes somente de reproduzir diversos tons quando choram, mas também sons típicos do idioma que ouviam quando ainda estavam no útero materno.

O estudo analisou o choro de 60 bebês com idades entre três e cinco anos, sendo que 30 deles pertenciam a famílias alemãs e 30 eram de famílias francesas. De acordo com Kathleen Wermke, pesquisadora responsável pelo estudo, houveram distinções claras entre os idiomas das crianças: as francesas choravam em tom ascendente e as alemãs, em tom descendente, diferenças bem características entre os dois idiomas.
 
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ARTIGO DE OPINIÃO


O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos.

É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.

Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.

Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.

É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas.

Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.

Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.

Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.

Mundo Educação » Redação » Artigo de opinião

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ONDE/AONDE

A ONDA

a onda anda

aonde anda

a onda?

a onda ainda

ainda onda

ainda anda

aonde?

aonde?

a onda a onda

(Manuel Bandeira)

onde

Onde indica o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Normalmente, refere-se a verbos que exprimem estado ou permanência.

Onde você está?

Não sei onde começar a estudar.

aonde

Aonde indica ideia de movimento ou aproximação. Contrapõe-se a donde, que exprime distanciamento.

Aonde você vai?

Não sei aonde ir.

Na língua clássica não existia essa diferença de significado entre onde e aonde. Essa diferenciação tem sido uma tendência do português moderno

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Acordo Ortogáfico da Língua Portuguesa

Entrou em vigor, em 1º de Janeiro, no nosso país, o Novo acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado pelos países que têm o português como língua oficial. É um acordo meramente ortográfico, o que não compromete nenhum aspecto da língua falada.

De acordo com as mudanças, com a incorporação das letras k,w,y, o alfabeto passa a ter 26 letras. São abolidos o trema, o acento dos ditongos abertos éi e ói das paroxítonas e some o acento das palavras paroxítonas quando o i ou o u tônicos vierem depois de um ditongo. Também são eliminados o circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo, como creem e voo. O acento que diferenciava palavras homônimas como pára/para, péla/pela, pêlo/pelo, pólo/polo também deixa de existir.

O Novo Acordo muda algumas regras para o hífen, que serão mais claras.

Diante de tais mudanças, será necessário um período para incorporá-las à rotina, o que requer convivência com as novas formas e, essa convivência, se dará a partir de leituras, pesquisas, ou seja, do contato com a nova grafia.

Sendo assim, é interessante o uso, em sala de aula, de textos atualizados como jornais, revistas, entre outros, para que se proporcione momentos de contato com essa nova grafia e partindo desse contato, sejam feitas comparações com a antiga grafia e, aos poucos, o aluno passe a fazer uso do Novo Acordo Ortográfico.

Neurimar Benjamim de Medeiros

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Diferença entre "através de" e "por meio de"

Através de possui significado ligado a movimento físico, indicando a ideia de atravessar.
O namorado passou uma flor através da janela.

Por meio de se relaciona a ideia de instrumento, utilizado na execução de determinada ação.
Eu enviei o pacote por meio do correio.

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 Qual a utilidade do dicionário, além de mostrar o significado das palavras?



Esse livro, que tem como sinônimos desmancha-dúvidas, glossário, léxico, léxicon, pai-dos-burros, tira-teimas, tesouro e vocabulário, reúne muitos verbetes e várias outras informações importantes, embora o conteúdo de cada um deles varie conforme os autores. Geralmente, os dicionários compilam dados sobre a classe gramatical das palavras, a regência e a divisão silábica, além de trazer orientações sobre a pronúncia, os sinônimos, os antônimos e os termos derivados ou relacionados. Também é possível encontrar na maioria deles as formas feminina, plural, aumentativa e superlativa. Tudo isso é indicado com abreviações explicadas nas primeiras páginas. Portanto, consultá-las para entender tudo o que está escrito sobre determinado verbete é essencial. Por exemplo: s.2g. indica um substantivo de dois gêneros, tal como ocorre com personagem e motorista. Lat. (ou lat.) é referente a palavras originárias do latim, como se vê em entender e ósseo. No início dos dicionários, também podem constar explicações sobre formas das conjugações verbais, prefixos, sufixos, regras de acentuação gráfica, formas de tratamento, símbolos matemáticos e até tabelas de numerais. Alguns deles oferecem como conteúdo extra um resumo gramatical que permite sanar dúvidas sobre o emprego da crase e também do hífen (o que é bastante útil atualmente, pois, com o novo acordo ortográfico, o pequeno traço não existe mais em diversos verbetes).

Nova Escola / março de 2009