Tecnologia

AURÉLIO NO CELULAR

Com o avanço da tecnologia, não há mais espaço para argumentos contra os dicionários compactos, muitas vezes preteridos por serem poucos abrangentes em relação às edições integrais. O lançamento da versão eletrônica do dicionário Aurélio para celulares rompe essa lógica ao dar conta dos 435 mil verbetes da edição completa, até então restritos a um calhamaço de páginas, que a partir de agora podem ser acessados sem qualquer lugar do mundo sem a necessidade de se conectar à internet para a consulta.

Os 435 mil verbetes compreendem locuções, definições, classes gramaticais, conjugação completa e etimologia. O aplicativo, disponível para compra na loja virtual da Apple por US$ 29,99, vem sendo bem avaliado pelos usuários, que têm demonstrado preferência pelo programa em vez das duas mil páginas da edição impressa.

Revista Língua, setembro de 2010

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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CUIDE BEM PARA USAR SEMPRE

MANTENHA A MÁQUINA LIGADA
Desligar o computador várias vezes ao dia pode causar desgaste desnecessário. Se houver previsão de uso em poucas horas, deixe-o ligado e desligue apenas o monitor.

'GATOS' NÃO SÃO BEM-VINDOS
Os computadores não devem compartilhar tomadas com outros equipamentos, como enceradeiras e ar-condicionado, pois a oscilação de energia pode causar danos.

RETIRE AS CAPAS ANTES DE USAR
As capas evitam poeira enquanto as máquinas estão desligadas, mas devem ser retiradas, inclusive da CPU, sempre que o aparelho for uasdo para que não impeçam a ventilação.

COMIDA E TECLADO NÃO COMBINAM
O laboratório de informática precisa ser protegido de sujeira. Migalhas de comida e líquidos podem causar danos ao equipamento. Proíba alimentos nas bancadas.

PAREDES LIVRES DE ENCANAMENTOS
Infiltrações e umidade causadas por vazamentos em instalações hidráulicas podem causar danos aos aparelhos. Para instalar o laboratório, escolha uma sala longe de encanamentos.

Revista Gestão Escolar
Fevereiro/Março 2010

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Sete motivos para um professor criar um blog *

(Betina von Staa) 

Nesse mundo da tecnologia, inventam-se tantas novidades que realmente é difícil acompanhar todas as possibilidades de trabalho que se abrem para um professor. Recentemente, surgiu mais uma: o blog.
No blog, tudo acontece de uma maneira bastante intuitiva; e com esse recurso, o educador tem um enorme espaço para explorar uma nova maneira de se comunicar com seus alunos. Vejamos sete motivos pelos quais um professor deveria, de fato, criar um blog.

1 - 
É divertido
        É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas).  É possível até que fique “viciado” em fazer   posts e ler comentários.  

2 - Aproxima professor e alunos
       Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.

3 - Permite refletir sobre suas colocaç
ões
       O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.

4 - Liga o professor ao mundo
        Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço.  Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.

5 - Amplia a aula
        Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.

6 - Permite trocar experiências com colegas
        Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.

7 - Torna o trabalho vis
ível 
        Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!

    * Betina von Staa
 é coordenadora de pesquisa em tecnologia educacional e articulista da divisão de portais da Positivo Informática. Autora e docente de cursos on-line para a COGEAE, a Fundação Vanzolini e o UnicenP, é doutora em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP.



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Aceitamos plenamente que a realidade em nosso tempo é o uso cada vez mais frequente, e nas mais diferentes culturas, das tecnologias como forma de comunicação, informação, formação e entretenimento; embora seja um grande desafio gerenciar a quantidade do tempo que passamos diariamente em frente destas máquinas. Muito do nosso trabalho está ligado a equipamentos e softwares que facilitam nossa vida, mas diminuem o contato e o relacionamento humano.
Quando falamos em crianças em plena fase de desenvolvimento, podemos pensar no seguinte: quanto tempo elas ficam on-line, jogando? Qual a frequência de tempo diante do computador? Já parou para analisar estas questões de família? O tempo é apenas uma forma de “medir” se estamos ou não dependentes, mas há outros fatores a serem considerados.
Há alguns indicadores para saber o quanto uma criança (e até mesmo um jovem ou adulto) está com dificuldade de trocar o computador por outra atividade ou até mesmo se tem um comportamento de dependência ao equipamento:
 - Quando o jogo ou o uso de mídias sociais como MSN, Orkut, etc., torna-se a atividade mais importante da vida dessa pessoa, dominando seus pensamentos e comportamentos.
- Modificação de humor/euforia: experiência subjetiva de prazer, euforia ou mesmo alívio da ansiedade quando está jogando/conectado.
- Necessidade de usar o computador por períodos cada vez maiores para atingir a mesma modificação de humor, ou seja, para “sentir-se bem”.
- Fase de Abstinência: estados emocionais e físicos desconfortáveis quando ocorre descontinuação ou redução súbita do uso do computador (intencional ou forçada).
- Vivência de conflitos: pode ser entre aquele que usa o computador excessivamente e as pessoas próximas (conflito interpessoal), conflito com outras atividades (trabalho, escola, vida social, prática de esportes, etc.) ou mesmo do indivíduo com ele mesmo, relacionado ao fato de estar jogando excessivamente (conflito intrapsíquico).
Não podemos negar as maravilhas oferecidas pela tecnologia, a facilidade de acesso, a disponibilidade de informações e a realidade que se encontra com esse tipo de acesso e relacionamento, porém, cada vez mais frequente se torna a realidade das famílias divididas pela individualidade gerada no uso da tecnologia. Enquanto um fala ao telefone no quarto fechado, o outro está conectado ao computador horas sem falar com ninguém, e a outra prende-se à TV, sem parar. Quantas vezes as crianças, além do uso dessas mídias em casa, deixam de comprar lanche para jogar nas lan houses? São capazes de passar dias inteiros, finais de semana longe do relacionamento interpessoal. O uso do computador e seus jogos, que antes era reservado apenas como lazer, torna-se praticamente a atividade principal delas. O sono é prejudicado, a alimentação também, pois elas comem em frente ao computador sem ao menos saber quanto e o que, gerando obesidade. O isolamento continua e a irritação, por não usar o computador ou imaginar que vão ficar sem ele, se torna imensa, com um grande desconforto emocional.
Como família, é muito importante que possamos voltar nossa atenção para este assunto a fim de que possamos desenvolver crianças e jovens com uma vida mais saudável, favorecendo-lhes relações humanas mais sadias.

canais/formacao/internas.php?e=12259
Elaine Ribeiro

psicologia01@cancaonova.com
Elaine Ribeiro, colaboradora da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia Clínica e Pós-Graduada em Gestão de Pessoas. Site: http://temasempsicologia.wordpress.com

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